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"Ataque mortal" na semana passada forçou o deslocamento de 40 mil pessoas; ação supostamente foi cometida pelo grupo Boko Haram; dados são do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha
Refugiada nigeriana em campo de refugiados na regiãon de Diffa. Foto: Acnur/Hélène Caux
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A situação de segurança na província de Bosso, no Níger, permanece "volátil" após o ataque mortal em 3 de junho que forçou o deslocamento de 40 mil pessoas.
A ação supostamente foi cometida pelo grupo Boko Haram. As informações são do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha.
Assistência
O Ocha afirmou, no entanto, que desde 7 de junho autoridades e parceiros humanitários têm conduzido avaliações e entregado assistência em áreas acessíveis.
Até o momento, água e biscoitos energéticos foram distribuídos e os deslocados internos receberam cuidado médico ambulatorial.
No centro de saúde de Kindjendi, o número de pessoas admitidas foi multiplicado em 10 vezes.
Necessidades Urgentes
Segundo o Ocha, água potável, comida, abrigo, proteção, apoio psicossocial, higiene e saneamento são urgentemente necessários.
Muitos dos deslocados permanecem escondidos no mato e precisam de transporte para áreas mais seguras, onde possam receber apoio.
Desastre Humanitário
O Escritório da ONU alertou que apenas 25% dos US$ 74 milhões necessários para a região de Diffa foram mobilizados até o momento. Suprimentos de emergência foram desviados de outros programas para fornecer assistência vital em Bosso.
Segundo o Ocha, recursos adicionais são "urgentemente necessários e devem ser disponibilizados imediatamente para evitar um desastre humanitário".
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Fonte: Rádio ONU