Acnur pede cooperação regional sobre fluxo migratório na Baía de Bengala

0
52

07/12/2015

Acnur pede cooperação regional sobre fluxo migratório na Baía de Bengala

Ouvir /

Desde 2014, cerca de 95 mil pessoas fizeram a perigosa travessia no sudeste asiático; para o alto comissário assistente para Proteção da agência, o "deslocamento forçado é um fenómeno global que nenhum país pode resolver sozinho".

Desde 2014, cerca de 95 mil pessoas fizeram a perigosa travessia na Baía de Bengala e no mar de Andamão. Foto: Acnur/V. Tan

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Países do sudeste asiático afirmaram que a única forma de reduzir a perda de vidas no mar é a cooperação em abordagens abrangentes e sustentáveis sobre os diversos movimentos migratórios.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, "a menos que as condições melhorem em seus países de origem, mais pessoas devem atravessar a Baía de Bengala nos próximos meses, a procurar segurança e estabilidade nos países do sudeste da Ásia".

Viagem Perigosa

Desde 2014, cerca de 95 mil pessoas fizeram a perigosa travessia na Baía de Bengala e no mar de Andamão.

Segundo o Acnur, mais de 1,1 mil morreram no mar e centenas de outros foram encontrados enterrados em valas comuns.

Fenómeno Global

O alto comissário assistente para Proteção da agência da ONU, Volker Türk, afirmou que com um "número sem precedentes de 60 milhões de desalojados hoje em dia, ficou claro que o deslocamento forçado é um fenómeno global que nenhum país pode resolver sozinho".

O representante da agência da ONU também afirmou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável oferecem uma plataforma para abordar as causas da migração e garantir que ninguém seja deixado para trás em questões de saúde, educação, trabalho e identidade legal, entre outros direitos.

Na última sexta-feira, na Tailândia, Türk participou do Segundo Encontro Especial sobre Migração Irregular no Oceano Índico com a participação de representantes de mais de 20 países e organizações internacionais.

Fonte: Rádio ONU

Deixe uma resposta

Por favor digite seu comentário!
Por favor digite seu nome