Donald Trump e Xi Jinping face à comunhão de interesses

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Donald Trump e Xi Jinping face à comunhão de interesses

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RFI

Publicado a 06-04-2017

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Os Presidentes da China e do Estados Unidos,Xi Jinping e Donald Trump.
REUTERS/Toby Melville/Lucas Jackson/tư liệu

Depois da sua tomada de posse como Presidente dos Estados Unidos no passado dia 20 de Janeiro, Donald Trump decidiu fazer cedências face à China, todavia, segundo os analistas, o primeiro encontro com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, não deixa de ser marcado por uma determinada tensão. Duas razões contribuem para essa tensão,a balança desfavorável aos americanos em matéria de trocas comerciais com a China e a questão nuclear norte-coreana. Confiantes na futura melhoria das relações entre Washington e Pequim, os mercados financeiros, anteciparam com a alta de vários títulos.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o seu homólogo chinês , Xi Jinping encontram-se pela primeira vez na Flórida, tendo em pano de fundo divergências no respeitante às trocas comerciais entre os seus dois países e a questão do programa nuclear da Coreia do Norte, que segundo Washington põe em causa a paz na península coreana, bem como o equilíbrio regional.

Perante o déficit comercial dos Estados Unidos face à China, Donald Trump tinha acusado Pequim, durante a sua campanha para a Casa Branca, de implementar práticas desleais em matéria de relações comerciais. Após a sua tomada de posse como Presidente no dia 20 de Janeiro, Trump suavizou o seu discurso em relação à China. Os Estados Unidos necessitam do apoio de Pequim para convencer as autoridades norte-coreanas a reduzir as suas ambições nucleares do tipo militar. A China tem interesse em que Washington não concretize a sua vontade proteccionista em termos comerciais.

Os analistas perspectivam não obstante uma melhoria das relações entre os dois países, nomeadamente devido ao interesse comum, numa retoma da economia mundial , assim como num equilíbrio regional na Ásia, onde Pequim tem revelado ambições no tocante à região do Mar da China.

Fonte: Rádio França Internacional

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