Segunda etapa do Simpósio de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica é realizada no campus Cedeteg

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Segunda etapa do Simpósio de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica é realizada no campus CedetegPublicado 12 de novembro de 2015 | Por coorc Nesta etapa, o evento contou com palestras sobre medicina genômica aplicada às doenças hereditárias e ao câncer.

Nesta etapa, o evento contou com palestras sobre medicina genômica aplicada às doenças hereditárias e ao câncer.

Atender as demandas de todos os cursos de pós-graduação é o objetivo do Simpósio de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica da Unicentro, que reúne os mestrandos e doutorandos da universidade. De acordo com o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, Emerson Carraro, o evento é o momento em que é possível rever o que está sendo produzido pelos alunos. “Além disso, o simpósio abre espaço para trazer convidados externos para falar sobre os temas mais variados e atuais relacionados a pós-graduação”, destaca.

Esta é a sétima edição do Simpósio de Pesquisa e Pós-Graduação, que, neste ano, contou com uma novidade: as atividades foram divididas em etapas. “Estamos fazendo diferentes etapas de acordo com as demandas de cada programa de pós-graduação. Fizemos uma etapa prévia, com o pessoal de Geografia, teve atividades do simpósio durante a Siepe (Semana de Integração ensino, Pesquisa e Extensão) e estamos, agora, na segunda etapa que é a palestra relacionada a genética molecular, envolvendo o pessoal que trabalha na área de biologia molecular da universidade”, explicou Emerson.

Nesta etapa, o simpósio contou com duas palestras, que foram proferidas pelo professor Wilson Araújo da Silva Junior, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. As apresentações abordaram a área da medicina genômica aplicada às doenças hereditárias e ao câncer. O objetivo desse trabalho é, por meio da análise de genomas, investigar e entender os mecanismos genéticos moleculares que estão envolvidos no surgimento e progressão das doenças. “Com a medicina genômica e análise genômica, você tem uma ferramenta muito mais sofisticada de investigar as coisas de forma detalhada. Você consegue ver o que está alterado no ponto de vista de estrutura de genoma, mutações que estão relacionadas com a doença, observando quais genes estão envolvidos na progressão e na resposta ao tratamento”, explicou o professor Wilson.

O palestrante ainda destacou que é importante que os alunos ligados a área da genética tenham a oportunidade de participar da palestra, já que a análise genômica é uma ferramenta que pode auxiliar na busca por respostas e tratamentos eficazes para as demandas da medicina. “A medicina genômica tem a característica de responder perguntas que, até pouco tempo, não tínhamos como responder. Um exemplo claro é que existem pacientes que você não consegue fechar o diagnóstico e não consegue perceber ou entender o porquê ele responde a um tratamento de forma diferente de outros. Entendendo esses aspectos biológicos diferentes, o médico tem informações que vão ajudá-lo a tomar melhor conduta terapêutica com aquele paciente. Com o tempo, por meio da medicina genômica, conseguiremos fazer um tratamento específico para cada indivíduo, baseado na sua característica de genoma”, finaliza.

Fonte: Unicentro – Coorc

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