Programa União Faz a Vida edição 2016 tem cerimônia de encerramento com participação da UnicentroPublicado 5 de dezembro de 2016 | Por ariane
A Unicentro, ao longo desse ano, foi parceira do Sicredi e do Colégio Sesi,/Fiep na implantação, em Guarapuava, do programa União Faz a Vida. A cada encontro, os estudantes do Colégio puderam entender como funciona o cooperativismo e quais são os benefícios dele para um grupo de pessoas e para cada indivíduo participante. “O cooperativismo já está embutido na nossa metodologia pelo fato de trabalharmos em equipe. Esse programa União Faz a Vida veio totalmente de encontro conosco quando nós recebemos essa proposta há dois, três anos e ficamos maravilhados, porque é exatamente nisso que nós acreditamos, as pessoas ajudando as pessoas”, explicou Marildo Faustino, que é diretor do colégio Sesi/Fiep.
Programa União Faz a Vida prega o respeito e a tolerância (Foto: Fábio Forni)
O programa funcionou da seguinte forma: os alunos foram desafiados a trazerem temas para os encontros. E eles responderam apresentando temáticas como racismo, religião e aborto. Após algumas discussões, os jovens decidiram pela xenofobia, que se trata do receio por tudo aquilo que é de fora do comum. Além de toda a carga informativa relacionada com o dia a dia dos alunos, os debates tem potencial para fazer grande diferença na vida dos adolescentes, como percebeu a Luana Messagi, de 16 anos, que é aluna do Sesi e participante do programa “Eu acredito que haverá uma mudança no comportamento aqui do Colégio, por parte de todos, de realmente respeitar e tolerar o próximo”.
Segundo Adilson Fiorentino, diretor-presidente do Sicredi, a instituição investe em educação, promovendo o programa União faz a Vida, porque tem como missão o desenvolvimentos das comunidades. “Definimos que a educação seria o nosso foco, dentro desse conceito da missão, onde é interagir e ajudar a desenvolver as comunidades”.
Participante pela Unicentro, a professora Suzete Orzechowski, do Departamento de Pedagogia, acredita que os resultados do programa se manifestarão não apenas no curto prazo. “A gente espera essa transformação – a transformação do sujeito cada vez mais cidadão, protagonista, integrado a sociedade, mas de forma crítica e produtiva”.
Fabíola Bahls também é aluna do Sesi/Fiep. Ela conta que aprendeu a importância de respeitar e valorizar a pluralidade de opiniões. “Eu gostei muito. O que mais valeu foi você encontrar opiniões diferentes das suas, você saber lidar sem agredir o próximo, você ser tolerante. É uma via de mão dupla, você não é sozinho, você cresce não só com opiniões como a sua, mas com opiniões divergentes também. E isso foi muito interessante”.
