TUNíSIA/ATENTADO: Homem-bomba explode ônibus da guarda tunisiana, deixando mais de dez mortos

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Tunísia/Atentado –

Artigo publicado em 24 de Novembro de 2015 –
Atualizado em 24 de Novembro de 2015

Homem-bomba explode ônibus da guarda tunisiana, deixando mais de dez mortos

Bombeiros e policiais chegam a local do atentado contra um ônibus em TúnisBombeiros e policiais chegam a local do atentado contra um ônibus em Túnis REUTERS/Zoubeir Souissi

RFI

Pelo menos 12 pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas na explosão de um ônibus da guarda presidencial tunisiana em Túnis nesta terça-feira (24). O incidente foi classificado como "atentado" pelo porta-voz da Presidência, Moez Sinaui. De acordo com uma fonte próxima da presidência, o ataque foi realizado por um homem-bomba que se encontrava dentro do veículo.Pouco antes, o porta-voz do ministério do Interior havia informado um balanço de pelo menos 11 mortos na explosão, que aconteceu no fim da tarde, em uma das principais avenidas da capital tunisiana.

Um jornalista da AFP viu um ônibus parcialmente incendiado perto da avenida Mohamed V, nas cercanias de um cruzamento movimentado. Várias ambulâncias, bombeiros e forças de segurança se deslocaram para o local, tomado por uma imensa confusão. Muitas pessoas choravam e curiosos desciam de seus carros para ver o que acontecia, complicando ainda mais o trânsito.

De acordo com um policial que estava no local, "a maior parte dos agentes que se encontravam no ônibus morreu". O ministério do Interior ainda não foi capaz de precisar quantas pessoas estavam a bordo do veículo no momento do ataque. Segundo um funcionário de um banco nas redondezas, ouvido pela AFP, depois de uma "forte explosão', foi possível ver o ônibus em chamas.

Neste ano, a Tunísia foi alvo de diversos atentados cometidos por jihadistas. Os dois mais violentos foram contra o museu do Bardo, em Túnis, no mês de março e contra um hotel próximo de Susa no final de junho, em que 38 pessoas morreram – entre elas, 30 britânicos. Os dois ataques foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

Fonte: Rádio França Internacional

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