Ofensiva do regime sírio destrói um dos últimos hospitais de Aleppo

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Ofensiva do regime sírio destrói um dos últimos hospitais de Aleppo

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RFI

mediaFeridos nas ruas de Aleppo, que teve um de seus últimos hospitais destruídos pelo regime de Damasco
REUTERS/Abdalrhman Ismail

O regime sírio submeteu neste sábado (19), pelo quinto dia consecutivo, os bairros rebeldes de Aleppo a bombardeios intensos. Os ataques destruíram um dos últimos hospitais da área e obrigaram as escolas a fechar suas portas.

Nos últimos dias, as bombas atingiram centros médicos e deixaram os 250 mil habitantes que, segundo estimativas, ainda moram nos bairros da zona leste em uma situação cada vez mais dramática. Na sexta-feira, um bombardeio no bairro rebelde de Maadi destruiu parcialmente um dos últimos hospitais da região. Dois pacientes morreram e vários enfermeiros ficaram feridos.

O último hospital pediátrico que permanecia aberto também teve que ser evacuado, depois de ser atingido por barris de explosivos na quarta-feira, informou a ONG Associação dos Médicos Independentes (ADI), que administra o local. Um centro dos Capacetes Brancos (socorristas que trabalham na zona rebelde) foi destruído na sexta-feira em bombardeios do regime no bairro de Bab al-Nayrab.

Escolas fechadas

As escolas da zona leste de Aleppo anunciaram em um comunicado a suspensão das aulas no sábado e domingo. Segundo as autoridades locais, a medida foi tomada para garantir "a segurança dos alunos e professores após os bombardeios selvagens".

As tropas do presidente Bashar al-Assad, que dominam os bairros da zona oeste da cidade, desejam reconquistar a qualquer custo a parte leste de Aleppo, dominada pelos rebeldes desde 2012. A cidade, que já foi a capital econômica do país, virou a principal frente de batalha de um conflito que provocou mais de 300 mil mortes desde 2011.

A Rússia, que apoia o regime de Damasco há mais de um ano, não participa nos bombardeios em Aleppo, mas executa uma ofensiva na província de Idleb (noroeste), controlada por uma aliança de rebeldes e jihadistas.

(Com informações da AFP)

Fonte: Rádio França Internacional

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