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Obama viaja para Dallas depois de massacre de policiais
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Homenagem aos policiais mortos em Dallas
REUTERS/Mike Segar
O presidente americano Barack Obama deixará a Europa mais cedo do que o previsto e viajará no início da semana que vem para Dallas, onde cinco policiais morreram e outros sete ficaram feridos na última quinta-feira (7). Um homem abriu fogo contra os agentes durante um protesto contra a morte de dois negros em Lousiana e Minesota, vítimas de violência policial.
Obama voltará mais cedo da Europa, onde participa da conferência da OTAN em Varsóvia, para viajar a Dallas. De acordo com a Casa Branca, o presidente americano poderá levantar novamente a questão do comércio de armas nos EUA e anunciar medidas políticas em resposta à “desigualdade racial persistente no sistema penal”.
O suspeito, Micah Xavier Johnson, um afro-americano de 25 anos que serviu no Afeganistão entre novembro de 2013 e julho de 2014, foi morto depois de horas de um cerco policial. Segundo o jornal “Dallas Morning News”, Johnson foi dispensado das forças armadas em 2015, com base em acusações de assédio sexual.
O jovem vivia em Mesquite, um subúrbio de Dallas, e não tinha ficha na polícia. Na casa do suspeito, a polícia encontrou "material para a fabricação de bombas, coletes à prova de balas, fuzis de assalto, munição e um diário pessoal de táticas de combate".
Segundo o chefe de polícia de Dallas, David Brown, afirmou não pertencer a qualquer grupo organizado e que pretendia "matar policiais brancos." A Casa Branca descartou qualquer ligação de Johnson com grupos terroristas.
Cidades americanas organizam manifestações
Nesta sexta-feira (8), novas manifestações em protesto à violência policial contra os negros aconteceram em diversas cidades americanas. Entre elas Atlanta, Houston, San Francisco e Washington.
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Fonte: Rádio França Internacional
