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Movimento “Fora Temer” reúne centenas de brasileiros no exterior
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Place de la République: movimento Nuit Debout cede espaço ao "Fora Temer".
A.Brandão/RFI Brasil
Manifestações de apoio à presidente afastada Dilma Rousseff e repúdio ao presidente interino Michel Temer foram organizadas neste domingo (30) em pelo menos sete cidades da Europa e em Washington, nos Estados Unidos.
As manifestações, na sua maioria convocadas pelas redes sociais, aconteceram em Berlin e Leipzig, na Alemanha; em Madri e Barcelona, na Espanha; em Amsterdam, na Holanda; em Lisboa, Portugal; e em Paris, na França.
Em Paris, os manifestantes se reuniram na Place de la République, reduto tradicional da esquerda francesa, onde está instalado, desde março, o movimento francês Nuit Debout (contra a reforma das leis do trabalho).
Organizado pelo Movimento Democrático 18 de Março (MD18), o ato “Fora Temer” de Paris recebeu a adesão de vários brasileiros que permaneceram na cidade apesar das férias de verão, quando boa parte da população deixa a capital.
Entre chegadas e partidas, um número médio de 80 pessoas participou da manifestação, ouvindo uma série de discursos contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Uma das manifestantes leu trechos da entrevista exclusiva de Dilma Rousseff para a RFI Brasil, realizada no dia 25 de julho.
STF divulga calendário de votação no Senado
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, informou neste sábado (30) que o início do julgamento de impeachment de Dilma deve ser no dia 29 de agosto. A expectativa é de que o julgamento se prolongue por uma semana. A presidente afastada já apresentou sua defesa ao Senado na semana passada e negou ter cometido crime de responsabilidade.
A denúncia do impeachment acusa Dilma de duas irregularidades. A de ter editado decretos que ampliaram a previsão de gastos do Orçamento sem autorização do Congresso, em um momento em que o governo tinha dificuldade de atingir a meta fiscal. Ela também é acusada de ter cometido crime de responsabilidade com as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra, programa federal de financiamento agrícola executado pelo Banco do Brasil.
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Fonte: Rádio França Internacional