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Grupo EI anuncia morte de Abou Mohammed al-Adani, "ministro dos atentados"
Por
Abou Mohammad al-Adnani, em um vídeo do grupo Estado Islâmico
HO / YOUTUBE / AFP
O grupo jihadista Estado Islâmico anunciou nesta terça-feira (31) a morte de seu porta-voz, o sírio Abou Mohammed al-Adani, atingido na província de Alepo, no norte da Síria, durante os combates.
Al-Adani é um dos cinco líderes do grupo terrorista que sucumbiu aos ataques da coalizão internacional desde março. O jihadista é um dos principais arquitetos das operações exteriores do grupo Estado Islâmico. De acordo com o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, a ação visava o responsável terrorista – o que é um indício importante da penetração cada vez mais importante dos serviços secretos ocidentais no campo adversário.
Segundo Cook, al-Adani é um dos principais encorajadores dos ataques por “lobos solitários” contra civis e membros das forças armadas na Europa e Estados Unidos e recrutou ativamente novos integrantes para o grupo. Ele influenciou a execução de várias ações na Europa, como os atentados em Paris, Bruxelas ou no aeroporto de Istambul, e era “muito mais do que um porta-voz.”
Ministro dos atentados
Originário de Idlib, no noroete sírio, al-Adani tornou-se jihadista no início dos anos 2000, entrando para a filial da Al Qaeda no Iraque. Aos poucos ele se tornou um personagem importante dentro do grupo extremista, sendo considerado como o “ministro dos atentados”. Ele era encarregado de motivar os jihadistas isolados e supervisionar as campanhas de terror no Ocidente.
Para o analista Charles Lister, especialista em jihadismo, a morte dele é um “grande golpe” contra o grupo. Já Aymenn Jawad Al-Tamimi, outro analista, estima que seu desaparecimento é uma indicação do “declínio do grupo Estado Islâmico”.
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Fonte: Rádio França Internacional
