Zeid: é preciso diálogo e respeito a direitos humanos na RD Congo

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Alto Comissário falou a jornalistas durante sua visita ao país nesta quinta-feira; Zeid afirmou que a incidência de violência sexual e crimes parece estar caindo no país; ele elogiou o presidente Kabila por seu "compromisso pessoal em garantir que justiça seja feira em casos envolvendo forças de segurança".

Zeid Al Hussein em visita à RD Congo. Foto: Reprodução vídeo Unifeed

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, falou a jornalistas nesta quinta-feira durante sua visita à República Democrática do Congo, RD Congo.

O assunto foi abordado pelo vice-porta-voz do secretário-geral da ONU, Farhan Haq, durante conferência de imprensa diária na sede da Organização, em Nova York.

Diálogo Aberto

Segundo Haq, o alto comissário afirmou que "para superar os muitos desafios enfrentados pela República Democrática do Congo, é preciso haver um diálogo aberto e honesto com respeito aos direitos humanos no centro".

Zeid afirmou que a incidência, em geral, de violência sexual e crimes parece estar caindo no país. Ele elogiou o presidente Kabila por seu "compromisso pessoal em garantir que justiça seja feita em casos envolvendo forças de segurança".

Soldados de Paz

Segundo o porta-voz, Zeid mencionou ainda que o governo mostrou "esforço louvável em investigar e levar a julgamento diversos de seus soldados de paz acusados de abuso e exploração sexual" enquanto estavam na República Centro-Africana.

Para o alto comissário, isso é digno de nota dada a relutância de tantos outros países a fazer o mesmo.

Situação Política

Sobre a situação política na República Democrática do Congo, o alto comissário afirmou que "avanços podem estar em perigo", com tensão crescente perto do fim do prazo para eleições e relatos de assédio a jornalistas e representantes da sociedade civil.

Em relação à situação nas províncias do leste do país, Zeid reiterou que é crucial colocar um fim "à violência impiedosa e atividades ilegais de grupos armados".

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Fonte: Rádio ONU

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