Total de fatalidades no Mar Mediterrâneo aumentou em 2016

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05/12/2016

Total de fatalidades no Mar Mediterrâneo aumentou em 2016

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4,7 mil migrantes e refugiados morreram na travessia entre 1 de janeiro e 30 de novembro, um aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado; por outro lado, o número de pessoas que entraram na Europa pelo mar diminuiu.

Refugiados sírios e iraquianos. Foto: OIM

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Internacional para Migrações, OIM, registrou na Europa a chegada pelo mar de 350.573 migrantes ou refugiados. O balanço é do período entre 1 de janeiro a 30 de novembro.

Neste ano, houve menos civis fazendo a travessia pelo Mar Mediterrâneo na comparação com 2015, quando mais de 883 mil migrantes entraram no continente europeu pelo mar.

Mais mortes

Por outro lado, o número de mortes aumentou: 4,7 mil migrantes e refugiados não resistiram durante a travessia entre janeiro e novembro. Segundo a OIM, o total de fatalidades representa uma alta de 31% em relação ao ano passado.

Só em novembro foram mais de 600 mortes, devido ao frio e às condições perigosas do mar. A maioria das pessoas morreu afogada, mas outros motivos são asfixia, incêndio das embarcações, hipotermia, fome, desidratação e infecção nos pulmões.

Fluxo

A Itália e a Grécia continuam sendo os principais destinos das pessoas que fogem de conflitos ou perseguições, mas Espanha, Bulgária e Chipre também receberam migrantes.

Pelo balanço da OIM, a maioria dos que seguem para a Itália saiu de países da África, como Nigéria, Eritreia, Guiné, Costa do Marfim e Gâmbia. Já a Grécia e a Bulgária recebem mais sírios, afegãos, paquistaneses e iraquianos.

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Fonte: Rádio ONU

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