30/11/2016
Secretário-geral lembra que a tolerância ajuda a acabar com a Aids
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Ban Ki-moon afirma que todas as pessoas merecem receber tratamento e proteção contra o estigma; evento na ONU antecede o Dia Mundial de Combate à Aids e contou com a participação da modelo Naomi Campbell.
Ban Ki-moon (à esq.) e Michel Sidibé em evento na sede da ONU. Foto: ONU/Mark Garten
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O Dia Mundial de Combate à Aids é em 1º de dezembro, mas a ONU promoveu um evento sobre a data nesta quarta-feira. O secretário-geral Ban Ki-moon declarou que "a tolerância e a conscientização" ajudam a acabar com a transmissão do HIV.
Por outro lado, o silêncio pode representar mais mortes. Em Nova York, Ban defendeu que todas as pessoas recebam tratamento e proteção do estigma e dos abusos.
Transmissão Vertical
O secretário-geral afirmou que a transmissão de mãe para filho afeta metade das crianças com o vírus. Segundo Ban Ki-moon, uma das metas é dobrar o total de pessoas com acesso ao tratamento, atingindo 30 milhões de pacientes até 2030.
A supermodel Naomi Campbell foi convidada pela ONU para o evento por promover a conscientização sobre HIV/Aids. Ela mencionou vários amigos que morreram com o vírus.
Mulheres
Naomi Campbell também prestou solidariedade a milhões de mulheres jovens e meninas que vivem em situações onde o risco de contrair HIV ou morrer de Aids é maior.
A modelo Naomi Campbell. Foto: ONU/Mark Garten
A modelo lembrou que muitas mulheres sequer sabem que foram contaminadas e muitas não têm acesso ao tratamento.
Quem também participou do evento foi o diretor-executivo do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids, Unaids. Michel Sidibé destacou que mais de 18 milhões de pacientes estão recebendo tratamento atualmente.
O chefe da Unaids afirmou que não quer mais nenhum bebê nascendo com HIV e que isso não é um sonho, porque vários países estão mostrando que isso é possível.
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Fonte: Rádio ONU
