Secretário-geral diz que países na COP21 se uniram contra outra ameaça

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15/12/2015

Secretário-geral diz que países na COP21 se uniram contra outra ameaça

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Em pronunciamento na Assembleia Geral Ban Ki-moon citou "ameaça à vida devido ao aquecimento do planeta"; ele afirmou que desde seu primeiro dia como chefe da ONU classificou a mudança climática como o desafio da era atual.

Ban Ki-moon na Assembleia Geral. Foto: ONU/Evan Schneider

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou esta terça-feira que os países que participaram da Conferência sobre Mudança Climática, COP21, em Paris, se uniram contra outra ameaça.

Durante pronunciamento aos representantes dos Estados-membros na Assembleia Geral, o chefe das Nações Unidas citou a "ameaça à vida por causa do aquecimento do planeta".

Desafio

Ban disse que desde seu primeiro dia no cargo classificou a mudança climática como o desafio da era atual e por isso, fez dela a prioridade de seu mandato.

Ele lembrou que as três Conferências sobre o Clima organizadas durante seu período como secretário-geral mobilizaram disposição política e ações inovadoras de governos, empresas e sociedade civil.

Segundo Ban, o Acordo de Paris estipula todos os pontos que ele buscava. O secretário-geral cita como exemplo, os mercados que sinalizam agora a necessidade de aumentar os investimentos para gerar uma economia de baixa emissão e desenvolvimento de resiliência climática.

Ele explicou que todos os países concordaram em trabalhar para limitar o aumento da temperatura global em menos de 2º C, podendo chegar a 1,5º C.

Importante

Para Ban, isso é especialmente importante para nações da África, Pequenos Estados-Ilha em Desenvolvimento e para os países menos desenvolvidos.

O chefe da ONU disse que com o Acordo de Paris aprovado, o pensamento agora deve ser com a sua implementação.

Nesse primeiro passo, será realizada uma cerimônia de alto nível para a assinatura do acordo na sede da ONU em Nova York, em 22 de abril do ano que vem.

Para entrar em vigor, o documento precisa ser ratificado pelo Congresso ou Parlamento de 55 países.

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Fonte: Rádio ONU

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