Reunião da OMS debate resposta ao zika na Europa

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De Lisboa, especialista de Alerta e Resposta a Emergências da agência destacou à Rádio ONU "quatro áreas principais", entre elas vigilância e controle dos mosquitos; segundo João Pires, risco de surto de zika na região europeia da OMS é considerado "baixo a moderado".

Mosquitos Aedes aegypti. Foto: Aiea/Dean Calma

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

Terminou nessa sexta-feira, em Lisboa, um encontro regional da Organização Mundial da Saúde, OMS, na Europa sobre o zika.

Da capital portuguesa, o especialista de Alerta e Resposta a Emergências da agência, João Pires, falou à Rádio ONU que o encontro de três dias reuniu mais de 80 especialistas de 18 países para discutir melhores práticas em "quatro áreas principais".

Comunicação de Risco

"A vigilância e controlo dos mosquitos, a questão da vigilância clínica e epidemiológica da doença e das complicações do zika, o diagnóstico laboratorial e o quarto, a área da comunicação de risco e da forma como trabalhamos com a comunidade para prevenir e controlar um possível surto de zika, caso aconteça."

Pires afirmou que especialistas do Brasil e da Organização Panamericana da Saúde, Opas, levaram à reunião "a experiência do que é um grande surto de zika".

Análise de Risco

Ele citou também a presença de especialistas da região europeia da OMS que trabalharam em surtos menores de dengue ou chicungunya no passado.

João Pires afirmou ainda que, segundo a análise publicada em maio, o risco de um surto de zika na região europeia da OMS é considerado "baixo a moderado".

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Fonte: Rádio ONU

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