Refugiados no Brasil aprendem português com cartilha do Acnur

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07/12/2015

Refugiados no Brasil aprendem português com cartilha do Acnur

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Novidade busca ensinar o idioma de forma fácil para civis que deixaram Síria, Colômbia e outros países; material didático também traz dicas sobre direitos humanos e como conseguir documentos e acesso a serviços de saúde.

Capa da cartilha lançada pelo Acnur Brasil

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O Brasil tem mais de 7,7 mil refugiados reconhecidos pelo governo e a maioria chega ao país sem saber falar português. São pessoas que deixaram a Síria, a República Democrática do Congo, a Colômbia, o Haiti, entre outras nações, em busca de uma vida mais segura em território brasileiro.

Pensando em apoiar esse grupo, o escritório no Brasil da agência da ONU para Refugiados, Acnur, acaba de lançar uma cartilha para o ensino da língua portuguesa.

Direitos Humanos

De São Paulo, o assistente de soluções duradouras do Acnur Brasil explicou para a Rádio ONU que o ensino do idioma é parte essencial da integração dos refugiados no país. Fernando Bissacot destaca que a cartilha vai muito além da gramática.

"Tem um capítulo que vai possibilitar ao professor trazer uma discussão para a sala de aula sobre igualdade de gênero. Na apostila tem temas relacionados a como ter acesso ao sistema de saúde, como utilizar o transporte público, como elaborar um currículo, ou seja, temáticas bem específicas da integração aqui no Brasil."

Download

Segundo Fernando Bissacot, a cartilha de 12 capítulos está disponível na internet e o download pode ser feito de forma gratuita.

O Acnur Brasil incentiva entidades que ensinam português ou qualquer pessoa que queira ajudar um refugiado a fazer o download do material. A cartilha foi elaborada pelo Cursinho Popular Mafalda, com o apoio da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo.

Fonte: Rádio ONU

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