Presença de “forças negativas” é desafio para os países dos Grandes Lagos

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02/11/2016

Presença de "forças negativas" é desafio para os países dos Grandes Lagos

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Região africana foi tema de encontro no Conselho de Segurança; enviado especial Said Djinnit destacou situação na RD Congo e presença do Spla na oposição, que está aumentando tensões.

Said Djinnit em encontro no Conselho de Segurança. Foto: ONU/Rick Bajornas

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A situação nos Grandes Lagos mereceu a atenção do Conselho de Segurança esta quarta-feira, quando o órgão realizou uma reunião sobre a região africana. O enviado especial da ONU participou e afirmou que grandes desafios permanecem na área.

Said Djinnit está especialmente preocupado com a presença na República Democrática do Congo do que chamou de "forças negativas". Estão a atuar no leste do país os elementos do Exército de Libertação do Povo do Sudão na oposição, o que está a aumentar ainda mais as tensões.

Angola

Djinnit nota, entretanto, progressos na cooperação entre o Exército Congolês e a Missão da ONU no país.

Outro destaque de seu discurso no Conselho de Segurança foi sua recente viagem a Angola, para uma reunião sobre o Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo-Quadro para a Paz na RD Congo, dirigida pelo presidente Eduardo dos Santos.

Said Djinnit agradeceu ao presidente angolano pelo sucesso do encontro em Luanda. O enviado destacou que a reunião foi importante para acelerar o processo de implementação do documento, que tem em vista mais ação dos países da região em prol da segurança na República Democrática do Congo.

Fragilidade

Outro ponto de avanço é o reforço da cooperação judicial nos Grandes Lagos e a investigação de casos de violações de direitos humanos, a incluir violência sexual.

Segundo o enviado especial da ONU, a região precisa receber mais apoio, desde o Burundi até a República Centro-Africana. Djinnit vê este apoio como crucial, uma vez que desafios ligados às eleições em vários países e à segurança continuam a ressaltar a fragilidade dos Grandes Lagos.

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Fonte: Rádio ONU

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