Onusida assinala começo da jornada para o fim do HIV/Sida

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31/12/2015

Onusida assinala começo da jornada para o fim do HIV/Sida

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Vice-chefe da agência reconhece ganhos no conhecimento, na ciência e na mobilização mas pede maior impulso; combate à epidemia vai juntar líderes globais na Assembleia Geral em 2016.

Luiz Loures. Foto: Onusida.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O vice-diretor executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Sida, Onusida, disse que 2016 marca o “começo da jornada para o fim da epidemia”.

Luiz Loures falava à Rádio ONU, de Genebra, sobre a entrada em vigor a 1 de janeiro da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

Progresso

“Há um momento de acelerar, 2016 com 16 milhões de pessoas em tratamento e temos que chegar a 30 milhões até 2020. Estamos construindo no progresso, no conhecimento, na ciência e na mobilização mas temos que acelerar e acreditar que podemos chegar ao fim da epidemia.”

O representante também considera o novo ano crucial por causa da cimeira de Alto Nível da Assembleia Geral que vai juntar líderes globais para abordar o HIV/Sida.

Fim da Epidemia

“Significa basicamente o detalhamento desses compromissos. Nós temos agora que, no mais alto nível dentro da Assembleia Geral, abrir o objetivo em ações e compromissos concretos que vai passar a ter a agenda para se chegar ao fim da epidemia. Desde a mobilização social, a garantia do acesso a todos em qualquer país e região do mundo e também a garantia dos recursos financeiros necessários.

A agência da ONU pretende acabar com o Sida como epidemia em 2030, numa resposta que está integrada no Objetivo Sustentável 3 da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

Transmissão

Uma abordagem acelerada com várias metas prevê a redução de novas infeções de HIV em 75% até 2020, e que se mantenham os pacientes saudáveis com um risco reduzido de transmissão do vírus.

Nos próximos cinco anos o plano prevê garantir que 90% dos que vivem com HIV conheçam o seu estado, garantir que 90% dos seropositivos sejam tratados e que 90% dos tratados tenham as cargas virais suprimidas.

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Fonte: Rádio ONU

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