ONU marca 1º Dia Internacional para Eliminação da Violência Sexual em Conflito

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Crime afeta crianças, muheres e homens e é usado como tática de guerra; em mensagem para marcar a data, secretário-geral das Nações Unidas lembra sequestro de mais de 200 meninas em escola na Nigéria pelo grupo terrorista islâmico, Boko Haram.

Centro de Saúde Infantil na Somália durante visita de representante especial da ONU sobre Violência Sexual em Conflito. Foto: Toby Jones, 2013.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

As Nações Unidas assinalam neste 19 de junho o Dia Internacional para Eliminação da Violência Sexual em Conflito.

O crime afeta todas as partes do mundo fazendo vítimas crianças, homens e mulheres.

Comunidades

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, emitiu uma mensagem lembrando que a violência sexual é reconhecida, amplamente, como uma tática deliberada para a destruição do tecido social.

Além disso, ela é usada para intimidar comunidades inteiras a fugirem de suas casas.

Ban recordou o caso do sequestro de mais de 200 meninas de uma escola em Chibok, na Nigéria, pelo movimento terrorista islâmico, Boko Haram, em 2014.

Para a ONU, a violência sexual em conflito representa uma ameaça à paz e à segurança internacionais.

Impunidade

Ban ressaltou as sentenças a líderes civis e militares, que permitiram o crime em seus territórios durante conflitos, sinalizando que a era de impunidade para este tipo de crime acabou.

O secretário-geral elogiou o papel de trabalhadores humanitários, pessoal de saúde e outros agentes que se dedicam às vítimas e que lutam por mudanças.

Ele citou ainda o caso do grupo Daesh, também conhecido como Isil, que lança mão da violência sexual como meio para atrair e manter combatentes, além de gerar receita para suas operações terroristas.

Ban falou dos casos de meninas e mulheres vivendo como escravas sexuais ou forçadas a casamento prematuros por grupos extremistas no Oriente Médio.

Ele garantiu que as Nações Unidas continuará denunciando o casos de meninas e meninos, homens e mulheres cujos corpos há muito tempo servem como despojos de guerra.

Fonte: Rádio ONU

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