ONU carregou mais de 100 toneladas de material para referendo centro-africano

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11/12/2015

ONU carregou mais de 100 toneladas de material para referendo centro-africano

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No domingo será realizada a consulta popular sobre a proposta de constituição; enviado do secretário-geral apela para afluência dos votantes; país tem mais três meses do período de transição.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Com o aproximar do referendo constitucional na República Centro-Africana, as Nações Unidas organizaram mais de 60 voos transportando cerca de 100 toneladas de material eleitoral para 15 cidades do país.

A informação foi dada pelo representante especial do secretário-geral para a República Centro-Africana, em nota que apela para a afluência dos eleitores às urnas “em maior número possível” na consulta popular agendada para domingo.

Apoio

Em nome da Missão da ONU no país, Minusca, Parfait Onanga-Anyanga prometeu dar um apoio contínuo e total às autoridades centro-africanas durante o processo.

Ele disse que o referendo e as eleições de 27 de dezembro são passos fundamentais para o retorno do país à ordem constitucional normal e à estabilidade na África Central. A nota lembra que o período de transição termina a 31 março de 2016.

Violência

A votação para a escolha do presidente e do parlamento centro-africanos estava inicialmente marcada para 18 de outubro, mas foi adiada devido à onda de violência intercomunitária.

Onanga-Anyanga reconheceu haver dificuldades para a realização de eleições na região da África Central devido à longa crise política e de segurança. Por isso, o responsável elogiou às autoridades da República Centro-Africana pelos esforços para garantir que a votação fosse realizada em ordem e a tempo.

Código de Conduta

O representante expressou a sua apreciação pelo número dos eleitores registados e pela assinatura do Código de Conduta por partidos políticos e outros intervenientes. Para ele, trata-se de sinais claros do apoio ao processo eleitoral pelos centro-africanos.

O representante reiterou o compromisso da Minusca de fazer todo o possível para prestar assistência às autoridades com recursos humanos, técnicos e logísticos para as instituições do governo.

O chefe da Minusca disse que a missão continuará a fazer tudo para ajudar a garantir o sucesso do processo “no início de um novo capítulo da história” dos centro-africanos, os quais devem tomar o futuro em suas próprias mãos.

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Fonte: Rádio ONU

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