OMS garante ser possível prevenir mortes de recém-nascidos na Ásia

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15/12/2015

OMS garante ser possível prevenir mortes de recém-nascidos na Ásia

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Região sudeste de continente registra 7,4 mil casos diários, mas dois terços das mortes poderia ser evitada; é feito um apelo para que mais médicos, enfermeiras e parteiras atuem nos países da área.

No Nepal, senhora segura sua neta recém-nascida. Foto: Unicef/Kent Page

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A cada dia, quase 7,4 mil recém-nascidos morrem no sudeste asiático, causando sofrimento para mães e familiares. Mas segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, dois terços dessas mortes podem ser evitadas.

A agência da ONU está fazendo um apelo aos governos da região, por ação urgente contra 2,7 milhões de mortes anuais. Segundo a OMS, ampliar as intervenções durante o parto e nos primeiros dias após o nascimento do bebê podem prevenir complicações e infecções.

Profissionais

Na segunda-feira, OMS e parceiros do sudeste da Ásia assinaram um compromisso para reduzir tais mortes. Em reunião na Índia, foi feito um pedido para o aumento da força de trabalho, ou seja, mais médicos, enfermeiros e parteiras atuando na região.

A agência da ONU explica que o total desses profissionais na região "é criticamente baixo", menor que a meta de 23 agentes de saúde para cada 10 mil pessoas.

Índices

Os países do sudeste da Ásia também precisam de financiamento e de acesso a pessoas em áreas difíceis de serem alcançadas.

Se for levada em consideração a taxa de mortalidade regional em crianças menores de cinco anos, as mortes de recém-nascidos representam 50% no sudeste asiático.

Apoio

Na região ocorrem 30% das mortes globais de recém-nascidos, sendo que os maiores índices são registrados em Bangladesh, Índia, Indonésia, Mianmar e Nepal.

Além da OMS, Unicef, Fundo de População da ONU, Unfpa, Banco Mundial, Unaids e ONU Mulheres foram outras agências que firmaram o compromisso de apoiar esforços para reduzir as mortes de recém-nascidos.

As agências da ONU lembram que saúde, nutrição, higiene e saneamento são fatores importantes ligados às mortes e é preciso investir mais nesses setores.

Fonte: Rádio ONU

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