Morte de ativistas no Quénia preocupa Escritório dos Direitos Humanos

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Corpos de advogado, cliente e motorista foram encontrados com sinais de tortura num rio; entidade da ONU elogia promessa do procurador-geral de enviar uma proposta de lei sobre a prevenção da tortura ao Parlamento.

Foto: ONU/Staton Winter

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O Escritório de Direitos Humanos da ONU condenou esta terça-feira a morte de um advogado de direitos humanos, do seu cliente e de um taxista perto de Nairobi.

Willie Kimani e Josphat Mwenda seguiam na viatura de Joseph Muiruri quando foram presos a 23 junho. Uma semana depois, os corpos foram encontrados com sinais de tortura num rio a nordeste da capital queniana.

Contentor

Kimani e Mwenda participaram numa audiência sobre um caso envolvendo um oficial da Polícia de Administração, antes da sua breve detenção num contentor de um complexo da polícia. Depois, teriam sido "executados".

Mwenda já tinha sido baleado e ferido pela polícia antes de ser acusado de "crimes fictícios", em abril de 2015. Antes da audiência, ele teria supostamente recebido intimidações e ameaças.

Já Willie Kimani, trabalhava com a ONG internacional Justice Mission e ajudava Mwenda no caso.

Investigação Completa

A nota refere que o procurador-geral do Quénia afirmou que "nenhum esforço será poupado para identificar os responsáveis pelas mortes". O inspetor-geral da Polícia anunciou a condução de uma investigação completa. Três elementos da policia foram presos.

O escritório da ONU disse que é de elogiar a promessa do procurador-geral, que após o crime declarou que uma Proposta de Lei sobre a Prevenção da Tortura será apresentada ao Parlamento nos próximos 28 dias.

*Apresentação: Michelle Alves de Lima.

Fonte: Rádio ONU

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