Mediador da ONU reage ao acordo entre parlamentos rivais líbios na Tunísia

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07/12/2015

Mediador da ONU reage ao acordo entre parlamentos rivais líbios na Tunísia

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Representante do secretário-geral destaca que a Líbia precisa de unidade e paz; entendimento foi assinado no domingo em Tunes enquanto decorrem os esforços de paz mediados pelas Nações Unidas.

Foto: ONU/Kim Haughton

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Líbia disse que o acordo político é a base para acabar com o conflito no país.

As declarações de Martin Kobler constam de uma nota publicada após um entendimento alcançado este domingo entre os dois parlamentos do país do norte de África.

Mediação

O enviado destacou que o pacto facilitado pelas Nações Unidas é negociado há mais de um ano e conta com o apoio das maiorias tanto da Câmara dos Deputados, baseada no leste , como do Congresso Nacional Geral de Trípoli.

Agências noticiosas informaram que as casas legislativas rivais chegaram a acordo inicial à margem dos esforços de mediação da ONU.

O pacto da capital tunisina, Tunes, teria como propósito a criação de um governo único e a realização de eleições para resolver a crise política. De acordo com os relatos, o acordo ainda deve ser endossado pelos dois órgãos.

Terrorismo

Kobler disse que o país precisa de paz e de unidade ao lembrar que este “está dividido”. Para o mediador, o momento é para uma rápida aprovação do acordo político no país e que, segundo as suas palavras, “o comboio já partiu da estação”.

Aos líbios, incluindo aos que ainda se opõem ao pacto, Kobler pediu apoio ao documento. Como defendeu, o entendimento abre o caminho para unir o país, lutar contra o terrorismo e responder ao agravamento da situação económica do país.

O representante disse que a próxima conferência, a ser realizada em Roma, é uma oportunidade para demonstrar a determinação da comunidade internacional sobre o caminho a seguir com base no acordo político líbio. O evento será presidido pela Itália, pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas.

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Fonte: Rádio ONU

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