Mali: Conselho de Segurança preocupado com crime e terrorismo no país

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13/01/2016

Mali: Conselho de Segurança preocupado com crime e terrorismo no país

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Órgão recomenda mais equipamentos e treinamento para soldados de paz; dois boinas azuis e um trabalhador da construção civil morreram em Kidal, no norte, num dos mais graves ataques recentes; Estados-membros pedem a rápida implementação do acordo de paz.

Soldados de paz da Minusma em patrulha em Ansongo, região de Gao, no leste do Mali. Foto:Minusma/Marco Dormino

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

O Conselho de Segurança expressou preocupação com a situação no Mali, incluindo o aumento de ações terroristas e criminosas em áreas do centro e sul do país.

A nota do órgão foi emitida na noite de terça-feira, um dia após o informe apresentado pelo subsecretário-geral para as Operações de Paz, Hervé Ladsous.

Acordo de Paz

Os 15 Estados-membros destacam que a implementação do acordo de paz, entre outras ações, pode contribuir para melhorar a situação de segurança no país.

Dois soldados das tropas de paz e um trabalhador da construção civil morreram em Kidal, no norte, num dos mais graves ataques recentes. Na ação com morteiros, ocorrida em novembro, 20 pessoas ficaram feridas.

A ONU apoia o governo na estabilização e na reconstrução do país, após uma série de eventos que inclui um golpe de Estado militar em 2012 e combates entre o exército e os rebeldes tuaregues.

Tropas e Equipamento

O Conselho pediu medidas para garantir que as forças de paz tenham o equipamento e o treinamento necessários para cumprir o seu mandato.

O apelo foi feito ao secretário-geral, aos doadores e aos países que contribuem com tropas e policiais para a Missão da ONU no Mali, Minusma.

Os Estados-membros querem também que sejam efetivamente cumpridos os compromissos feitos na Conferência Internacional para a Recuperação Econômica e Desenvolvimento do Mali. O evento foi realizado em outubro do ano passado em Paris.

Empenho

Para o Conselho de Segurança, as autoridades malianas, a coligação pró-governo Plataforma e os grupos armados da aliança Coordenação devem ser “os primeiros responsáveis para se chegar a paz duradoura no Mali”.

*Apresentação: Laura Gelbert.

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Fonte: Rádio ONU

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