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Casos ocorreram na Argentina, nos Estados Unidos, em Portugal, na Itália, entre outras nações; vírus continua circulando por 52 países, incluindo Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
Segundo a OMS, 13 países já reportaram casos de microcefalia. Foto: Unicef/Ueslei Marcelino
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, divulgou esta sexta-feira um novo balanço sobre o zika, vírus que continua circulando por 52 países, incluindo Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
A transmissão de zika por via sexual vem aumentando: já são 11 países que reportaram casos, incluindo Portugal, Argentina, Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Espanha.
Investigação
Os Estados Unidos confirmaram há uma semana o primeiro caso de transmissão sexual de zika de uma mulher para um homem. O país também investiga um caso de infecção no qual o modo de transmissão ainda é desconhecido. O que se sabe até agora é que a pessoa com zika teve contato com um familiar que morreu em junho.
Nas amostras de sangue da pessoa morta, foram encontradas altas quantidades do vírus, cerca de 100 mil vezes maior do que o verificado em amostras de outras pessoas com zika.
Microcefalia
Sobre casos de microcefalia, a OMS informa que 13 países já reportaram a má-formação em bebês. Em três nações, as mães haviam viajado para países onde o zika circula.
Nos Estados Unidos, nove bebês nasceram com microcefalia e seis grávidas perderam os bebês, que tiveram evidência de zika confirmada em laboratório. A síndrome de Guillain-Barré também é realidade em 15 países, onde a incidência de casos aumenta.
A OMS destaca que nada mudou em relação ao risco global, já que o zika continua a se espalhar por áreas onde o mosquito vetor está presente. Alguns países reportaram declínio dos casos, mas a agência lembra que a vigilância precisa continuar alta.
Fonte: Rádio ONU
