Investimentos na paz do Haiti devem ser preservados, diz embaixador

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25/11/2016

Investimentos na paz do Haiti devem ser preservados, diz embaixador

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Em entrevista à Rádio ONU, novo chefe da Missão do Brasil junto às Nações Unidas afirma que seu país se interessa não só pela manutenção da paz, mas pela estabilização dos países; Mauro Vieira afirma que Brasil seguirá cooperando com a Missão da ONU na ilha caribenha.

Urnas de votação em Porto Príncipe, capital do Haiti. Foto: Minustah/Logan Abassi

Monica Grayley, da Rádio ONU.

A presença do Brasil na liderança da Missão de Estabilização da ONU no Haiti, Minustah, deve permanecer na ilha caribenha.

Esta é a previsão do novo embaixador brasileiro junto às Nações Unidas, em Nova York, Mauro Vieira.

Cooperação

O ex-ministro das Relações Exteriores assumiu o posto no início de novembro após a saída do também ex-chanceler, Antonio Patriota, do cargo.

Nesta entrevista à Rádio ONU, Mauro Vieira, afirmou que o Brasil deve continuar no Haiti e que seu país não abandonará o trabalho de cooperação feito com os haitianos.

"O Brasil continuará enquanto a Missão existir. Nós não abandonaremos. Eu pessoalmente acredito que tudo que foi investido em termos não só financeiros, mas sobretudo em recursos humanos no Haiti, deve ser preservado e deve continuar. Sempre de acordo com os interesses do governo e do povo haitiano e também das resoluções e dos acordos feitos nas Nações Unidas. Eu acho que é uma Missão importantíssima. O Brasil se preocupa não só com a manutenção da paz, mas também com a consolidação da paz, com a estabilização dos países. E isso é muito importante. E eu creio que este é o papel da Minustah."

Furacão

Antes de assumir a liderança da Missão do Brasil na ONU, Mauro Vieira foi embaixador na Argentina e nos Estados Unidos.

Desde 2004, com o surgimento da Minustah, as forças de paz da ONU no Haiti são lideradas por um general brasileiro e o maior contigente militar é do Brasil.

Atualmente, o general Ajax Porto Pinheiro comanda os boinas-azuis da Minustah.

O Haiti foi às urnas em eleições presidenciais em 20 de novembro e aguarda o resultado da votação realizada pouco mais de um mês após a passagem do furacão Matthew pela ilha.

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Fonte: Rádio ONU

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