Guiné-Bissau faz campanha de recolha de sangue para marcar Dia Mundial

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Sob lema dê sangue, partilhe vida, a Organização Mundial de Saúde e o governo guineense assinalaram este 14 de Junho, o Dia Mundial do Doador de Sangue com uma campanha de recolha de sangue na capital guineense.

Evento na Guiné-Bissau. Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé

Amatijane Candé, de Bissau para a Rádio ONU.

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi marcado na Guiné-Bissau com uma campanha de recolha de sangue.

A campanha, cujo ato central aconteceu no Bairro Cupelum de Cima, visa motivar os dadores regulares a continuarem a dar sangue. Outra meta é incentivar as pessoas que nunca deram sangue, sobretudo os jovens de boa saúde, a começarem a fazê-lo.

Dádivas

O lema deste ano foi adotado para chamar a atenção sobre como os sistemas de dádivas voluntárias de sangue podem incentivar as pessoas a cuidarem uma das outras e a promoverem a coesão comunitária, conforme disse a Rádio ONU, de Bissau, Ayigan Kossi.

O Representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) no país realçou o papel da transfusão sanguínea na saúde das mães, crianças e vítimas de traumatismos diversos.

"A transfusão de sangue e dos produtos de sangue ajuda a salvar milhões de vidas anualmente, a prolongar a vida dos pacientes que sofrem de doenças mortais, a melhorar as suas qualidades de vida e é utilizado nas cirurgias e atos médicos de enorme complexidade."

Procura e Oferta

O novo ministro da Saúde Pública, Domingos Malú, presidiu a cerimónia testemunhada também pela secretária de Estado da Gestão Hospitalar. Associaram-se ao evento a Associação Guineense dos Doadores Voluntários de Sangue e o Centro Nacional de Transfusão de Sangue.

Para o representante da Agência da ONU, um aprovisionamento suficiente de sangue só pode ser possível através de doações voluntárias não-remuneradas. Por isso, Ayigan Kossi apela a um redobrar de esforços para o aumento do número de doadores voluntários até 2020.

Evento foi marcado com uma campanha de recolha de sangue. Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé

"Em muitos países, a demanda é superior à oferta e os serviços de transfusão de sangue são confrontados com falta de sangue e com qualidade para procederem as transfusões, por isso um aprovisionamento só pode tornar-se possível através de doações não-remuneradas."

Apoios

A OMS tem vindo a apoiar o Ministério guineense de Saúde Pública no aumento de doadores voluntários.

Com o mesmo propósito, a Agência da ONU financiou também o Centro de Transfusão e a Associação de Doadores de Sangue nas campanhas de sensibilização pública.

Fonte: Rádio ONU

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