Enchentes, secas e ciclones causaram US$ 1 trilhão em danos desde 1990

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18/11/2015

Enchentes, secas e ciclones causaram US$ 1 trilhão em danos desde 1990

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Declaração foi do secretário-geral, Ban Ki-moon, evento na sede da organização que destacou o papel da gestão da água para enfrentar os desafios da mudança climática; mais de 4 bilhões de pessoas teriam sido afetadas no mesmo período.

Rua inundada em Bagdá, após fortes chuvas em outubro de 2015. Foto: Unicef/Wathiq Khuzaie.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral das Nações Unidas participou nesta quarta-feira de um evento sobre as ligações entre a gestão da água e a redução do risco de desastres.

Na Assembleia Geral, Ban Ki-moon destacou que enchentes, secas e ciclones causaram mais de US$ 1 trilhão em danos, o equivalente a R$ 3,8 trilhões e afetaram mais de 4 bilhões de pessoas desde 1990.

Vulneráveis

O chefe da ONU falou ainda que "os pobres e mais vulneráveis sofreram primeiro e mais".

Uma série de eventos de alto nível sobre água e saneamento está acontecendo na sede da organização, em Nova York, até sexta-feira.

Ban disse que questões relacionadas à água e à resiliência aos desastres são "intimamente relacionadas".

COP 21

A reunião desta quarta-feira ocorreu apenas 12 dias antes da abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, conhecida como COP 21, em Paris.

No encontro, líderes mundiais vão buscar desenvolver um plano para mitigar o aquecimento global e seus efeitos.

O secretário-geral destacou o papel vital que a gestão da água e a redução do risco de desastres têm em garantir a segurança alimentar, o aumento do acesso à energia e a abordagem aos desafios da rápida urbanização.

Desenvolvimento Sustentável

Ban fez um apelo por compromisso global à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e à Plataforma de Sendai, adotada em março, na 3ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Redução do Risco de Desastres, em Sendai, no Japão.

Para o chefe da ONU, "soluções existem" e o mundo "têm as ferramentas". Ele afirmou que o desafio "é ligar os pontos e trabalhar de forma integrada em direção aos objetivos compartilhados".

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Fonte: Rádio ONU

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