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Chefe da ONU enfatizou que novos combates são "horríveis e totalmente inaceitáveis"; secretário-geral discursou na reunião extraordinária da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, Igad.
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se encontro com primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Dessalegn, às margens da Cúpula da União Africana, em Kigali. Foto: ONU/Rick Bajornas
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
Às margens da Cúpula da União Africana em Kigali, capital de Ruanda, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a necessidade de ação concertada para restaurar a implementação do acordo de paz no Sudão do Sul
Ban discursou na reunião extraordinária da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, Igad, um bloco comercial que inclui oito países africanos: Djibuti, Eritreia, Etiópia, Quênia, Somália, Sudão, Sudão do Sul e Uganda.
Violência Inaceitável
O chefe da ONU enfatizou que os novos combates são "horríveis e totalmente inaceitáveis".
Ban mencionou que todos estão "horrorizados" pela escala da violência, os ataques indiscriminados a civis e soldados de paz, a perda de vidas e o imenso sofrimento que a crise causou na população do Sudão do Sul.
Ele afirmou que complexos da ONU foram atingidos no fogo cruzado e armazéns e estoques de comida para milhares de pessoas foram roubados.
Embargo de Armas
Entre as reuniões que teve neste sábado, o secretário-geral esteve com o presidente do Igad e primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Dessalegn.
Os líderes discutiram desafios regionais relacionados à paz e segurança, assim como mudança climática.
O chefe da ONU informou o primeiro-ministro sobre suas recomendações ao Conselho de Segurança a favor de um embargo de armas e a imposição de sanções a indivíduos envolvidos na violência e impedindo a implementação do acordo de paz.
Missão da ONU
Outra recomendação foi o fortalecimento da Missão da ONU no Sudão do Sul, Unmiss.
Ban se reuniu com diversos líderes africanos e, em outro encontro, discutiu a situação do Sudão do Sul com representantes dos Estados Unidos.
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Fonte: Rádio ONU