África: análise indica sinais promissores de projetos independentes de energia

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Banco Mundial recomenda iniciativas muito maiores a serem espalhadas para mais 29 nações subsaarianas; região tem 126 projetos do género que envolveram mais de US$ 25 mil milhões.

Foto: Banco Mundial/Boris Rumenov Balabanov

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Um estudo do Banco Mundial revela que projetos de energia renovável estão a tornar-se “mais promissores e podem ser viáveis se forem adquiridos de forma competitiva” pelas nações africanas.

Quénia, Nigéria, África do Sul, Tanzânia e Uganda foram avaliados na análise intitulada Projetos Independentes de Energia na África Subsaariana – Lições de Cinco Países-chave.

Experiência

O órgão revela que os vários estudos de caso aprofundados ocorreram no grupo de nações porque estas têm o maior número e a mais vasta experiência com esse tipo de iniciativa.

Cerca de 600 milhões de pessoas na África Subsaariana não têm acesso à eletricidade. A região tem 126 projetos independentes de energia em 18 dos 47 países. O investimento total está calculado em US$ 25,6 mil milhões.

Para que mais países sejam beneficiados pela iniciativa energética, o relatório recomenda que os projetos sejam muito maiores e levados para toda a região.

Gerar Energia

O Banco Mundial destaca que é preciso estimular o tipo de investimento para promover um avanço do setor na África Subsaariana. O apelo aos países é que planeiem iniciativas dinâmicas e de baixo custo associadas a pesquisas feitas a tempo e de forma competitiva sobre a nova capacidade de gerar energia.

A outra recomendação é que regras “mais eficazes” encorajem distribuidoras de energia a atuar melhor e com maiores perspetivas de sustentabilidade financeira, que vão permitindo um maior acesso à eletricidade.

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Fonte: Rádio ONU

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