Após recessão, FMI prevê crescimento de 0,5% para o Brasil em 2017

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Após recessão, FMI prevê crescimento de 0,5% para o Brasil em 2017

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RFI

mediaSegundo FMI, a economia brasileira vai crescer 0,5% em 2017
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou sua previsão sobre o desempenho econômico do Brasil este ano e em 2017. A entidade também divulgou nesta quarta-feira (20) dados sobre a América Latina e a África.

De acordo com o FMI, o Brasil deverá fechar 2016 com o Produto Interno Bruto (PIB) em contração de -3,3%, previsão meio ponto melhor que a de -3,8% anunciada pela mesma entidade em abril. Mas a principal boa notícia é para 2017, já que o Fundo anunciou uma previsão de crescimento de 0,5%, também superior em meio ponto em relação à expectativa de aumento nulo do PIB previsto em abril.

Depois de um longo período de recessão, essa é a primeira vez que a entidade projeta resultados positivos para o país. Esta revisão se deve, segundo o FMI, ao fato de o desempenho da economia brasileira no primeiro semestre retroceder menos que o previsto, e com isso a contração anual deve "ser menos drástica do que foi concebido".

América Latina estável, mas Venezuela em queda livre

No caso da América Latina e do Caribe, o FMI manteve sua previsão de abril praticamente intocada, com uma revisão marginal em alta de 0,1 ponto. A região deverá encerrar o ano com retrocesso de -0,4%, sendo que em abril indicou uma expectativa de -0,5%. Para o ano 2017, o FMI prevê um crescimento de 1,5% (1,4% em abril).

O México, entretanto, deverá crescer 2,5% neste ano (alta de 0,1 ponto em relação a abril) e 2,6% no ano que vem (sem mudança).

Já a Venezuela fechará o ano de 2016 com seu PIB em queda livre de -10% e uma inflação superior a 700%, afirmou o FMI. O Fundo reduziu em dois pontos percentuais sua expectativa de crescimento da economia venezuelana em relação a abril, apesar de, no momento, manter sem alterações sua previsão de contração de 4,5% para 2017.

Nigéria preocupa

Na África as preocupações se concentram na Nigéria, a maior economia desse continente, que sofre com a contínua queda nos preços do petróleo, com a escassa produção de energia e com a queda da confiança dos investidores. O FMI havia previsto que a economia nigeriana deveria crescer 2,3%, mas de acordo com a revisão, poderia recuar 1,8%, como resultado da forte desvalorização de sua moeda.

(Com informações da AFP)

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Fonte: Rádio França Internacional

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