Mortes na travessia do Mediterrâneo aumentam 55%, segundo OIM

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Foram registradas 2.954 vítimas entre 1 de janeiro e 17 de julho deste ano, sendo que no mesmo período do ano passado foram 1.906 mortes; em junho, a guarda costeira grega fez 58 operações de busca e resgate.

Chegada de migrantes pelo Mediterrâneo. Foto: OIM/Francesco Malavolta (arquivo)

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

Entre 1 de janeiro e 17 de julho, foram registradas 2.954 mortes de refugiados e migrantes no Mar Mediterrâneo, segundo a Organização Internacional para Migrações, OIM.

Esse número representa aumento de 55% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 1.906 mortes. De acordo com fontes oficiais da Grécia, a guarda costeira do país precisou realizar 58 operações de busca e de resgate somente em junho.

Africanos

Cerca de 10 pessoas suspeitas de serem traficantes de seres humanos foram presas e 16 barcos capturados. Mas desde janeiro, foram registrados quase 1 mil incidentes do tipo no Mediterrâneo.

Somente neste ano, foram mais de 240 mil migrantes e refugiados entrando na Europa pelo mar, sendo que a maioria desembarcou na Itália ou na Grécia. A maioria que chega em solo italiano saiu da África: são nigerianos, eritreus, sudaneses ou marfinenses.

Já a Grécia e a Bulgária continuam sendo o destino mais buscado por civis da Síria, do Paquistão, do Afeganistão e do Iraque.

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Fonte: Rádio ONU

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