L’Épée – Diabolique (2019)

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Se numa situação hipotética juntássemos numa mesma banda o genial e instável Anton Newcombe, o casal francês Limiñana (Marie e Lionel) e a deslumbrante atriz Emmanuelle Seigner, o que aconteceria? Em primeiro lugar, esqueça a hipótese e REALIZE O FATO.

Os quatro outsiders (seja na música, no cinema e no modo de viver e trabalhar) se reuniram e decidiram não só gravar um disco, mas sair em turnê e os caralhos tudo mais. Respeitável público, com vocês a maravilha chamada L’Épée e seu primeiro disco, Diabolique.

 

 

O vídeo acima, da faixa “Dreams”, foi o primeiro contato que tive com essa constelação artística (gratidão eterna, Psycho) e dá uma ideia da pegada do álbum: clima cinematográfico, Velvet Underground, girl groups, garage e muita psicodelia espalhados por 10 faixas irrepreensíveis.

Parte da banda (batizada após um sonho de Anton com o nome em inglês: The Sword) começou a gravar o disco (nomeado em homenagem ao filme de 1968 “Danger: Diabolik”, do diretor Mario Bava) no estúdio dos Limiñanas em Cabestany, no sul da França. De lá, Emmanuelle, Marie e Lionel se jogaram na efervescente Berlim para adentrar no Cobra Studio e trabalhar com Mr. Newcombe e Andrea Wright na finalização de Diabolique.

Com toda sorte de equipamentos vintage e o poder de fogo dos cobra-guys em sua fábrica de sonhos chapados, deram a forma final ao disco bilingue e o entregaram ao mundo agora em setembro, com distribuição em diversos formatos via A Records, Rough Trade e Fuzz Club.

Sem mais, deixo vocês na companhia do L’Épée. Deleitem-se, diabólicos!

 

Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos

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