Especial: Os Melhores Álbuns de 2019

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Por muitas razões 2019 foi um ano a ser esquecido, mas por outras foi um ano do caralho. Como todos os anos, a bem da verdade.

Uma pá de ótimos discos foram lançados, escutamos vários, e milhares de outros não – também como em todos os anos passados. A enxuta lista postada abaixo traz os álbuns que mais rodaram em nossas vitrola virtual entre janeiro e dezembro do ano passado, sem ranking ou o que o valha.

Ausências? Muitas! Mas listas são pessoais e o mundo é um lugar injusto. Que venha 2020 pra desenterrarmos mais e mais discos velhos. E algumas novidades.

 

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The Chemical Brothers – No Geography

“…Fui ouvindo No geography e esperando o momento em que ele ia decair, em que faixa os químicos falhariam no equilíbrio da fórmula. Continuo esperando…” (Leia mais)

 

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Rakta – Falha Comum

“…É pós-punk? É, mas soterrado por experimentações ruidosas movidas a sintetizador/parafernálias eletrônicas, que ao lado da voz transformada em fantasmagórica de Paula e do ritmo tribal da bateria criam a atmosfera perfeita para que se acenda a fogueira e comece a cerimônia pagã.” (Leia mais)

 

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Boy Harsher – Careful

“…Se você perdeu o bonde dos anos 80 mas gosta de gente nova e trevosa como Drab Majesty, Lebanon Hanover e Cabaret Nocturne, pode chegar porque Careful é feito sob medida pra você. Assim como pra nós.” (Leia mais)

 

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The Underground Youth – Montage Images Of Lust & Fear

“…Musicalmente o pós-punk segue como fio condutor da banda, mas aqui e ali uma pegada mais garageira tempera com agressividade necessária este que é mais um disco distópico e nitidamente politizado do Underground Youth.” (Leia mais)

 

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L’Épée – Diabolique

“…uma ideia da pegada do álbum: clima cinematográfico, Velvet Underground, girl groups, garage e muita psicodelia espalhados por 10 faixas irrepreensíveis.” (Leia mais)

 

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Pin Ups – Long Time No See

“…Oxalá todas as bandas voltassem à ativa com a mesma energia do Pin Ups, pulsando com a mesma vibração de 20 anos atrás. Aliás, minto: melhores que há duas décadas.” (Leia mais)

 

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Ride – This Is Not A Safe Place

“…Num panorama geral me soa como um disco mais contemplativo e tranquilo que Weather diaries – mesmo tendo “R.I.D.E.” logo na abertura e a homenagem ao Sonic Youth com “Fifteen minutes” ali pela metade. E a viagem melancólica dos quase nove minutos de “In this room” encerrando This is not a safe place foi a paulada que me pôs definitivamente a seus pés.” (Leia mais)

 

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ACruz Sesper Trio – The Days Go By Like Broken Stairs

“…O álbum é curto, acelerado e totalmente movido à rock de guitarras dos anos noventa. Impossível escutá-lo e não pensar em, sei lá, Superchunk, Sebadoh, Nada Surf; em sessões de skate insanas pelas ruas da cidade durante o dia e shows ainda mais insanos em noites que pareciam não ter fim.” (Leia mais)

 

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Swervedriver – Future Ruins

“…como entrega seu título e o nome de algumas faixas (“The lonely crowd fades in the air”, “Good times are so hard to follow”) a temática aqui não é das mais otimistas, mas afinal como não ser pessimista nos dias atuais? Ponto para as composições de Mr. Franklin. E como dito no parágrafo acima, o andamento desacelerado das canções e os (belos e) melancólicos arranjos se entrelaçam perfeitamente a esse ar triste e acinzentado de Future ruins.” (Leia mais)

 

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Tantão E Os Fita – Drama

“…Servindo de cama para a poesia violenta e caótica de Tantão (que vai da acidez pura à referências pop como ‘crise nas infinitas terras’, quadrinho da DC), bases eletrônicas flutuando sem uma direção específica, indo do dub/dubstep ao industrial e electro. Mas pode chamar de punk, porque na raíz é isso.” (Leia mais)

Fonte: Pequenos Clássicos Perdidos

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